quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ontem, hoje, amanhã!

Ontem, hoje, amanhã quem sabe. Este sentimento que corrompe minh’alma, que me aflige, mas me cura, que me derruba, mas me levanta, não sei se chamaria isso de amor. Talvez não tenham inventado nome pra tal sentimento. É talvez ódio e amor realmente sejam um só, e seja isto que me domina, o dom de te querer, e não te desejar mais em questão de segundos. Agora você me domina, num instante não me tem nem em mente. Quando duas almas se encontram, almas, não os corpos eles são supérfluos, as almas, ah quando elas se encontram realmente, e ali começam uma conversa, que mais parece um dança, se ele a avança, ela recua, e vice versa como se estivessem ligado, numa sintonia tão intensa, que os corpos [agora sim, os corpos] eles apenas sorriem e os olhos se cruzam como num tango, algo sensual, mas não vulgar algo tão além de nós que explicar seria tolice. Mas como posso dizer que a quero, mas também como posso dizer que não a quero, sendo que nem me entendo. Apenas ela me entenderia, pois vivemos uma mesma história, estamos num dueto, no ápice de toda nossa história, temos que decidir, que nos posicionar, pois bom o tempo passa e o ontem, hoje amanha quem sabe se torne apenas o ontem.

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