quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Prisão de um amor

"Teria direito eu de amá-la, aliás teria direito eu de falar sobre amor, que durante horas, dias, meses, aprisionei, fiz dele culpado de tudo que me acontecer. Mas no fundo não era culpa dele, e sim culpa do meu ego, da minha raiva, da minha insegurança. Mas mesmo sabendo que não era ele, eu o culpei, o aprisionei. Joguei longe a chave do calabouço onde eu o tranquei, mas ela me viu jogar a chave [ ela e essa mania de ver tudo o que faço, de tomar conta de mim ] ela foi e caminhou até a chave tomou em suas mãos, abriu a porta onde trancafiei meu amor, entrou sem pedir permissão, mas mesmo assim permiti sua entrada, ela cuidou do meu amor, o curou, e tudo isso por que??? Apenas por se sentir bem ao meu lado, por se sentir acolhida, mesmo eu sendo um bruto. Ah, como eu agradeço ao meu bom Deus por ter colocado ela em minha vida, aquele bendito acaso.. obrigado por fazer com que ela fosse a festa e lá nossos caminhos se cruzassem, ah sim não me esquecendo minha teimosia, se não fosse por ela nunca a teria encontrado, não teria descoberto quem era aquela garota misteriosa da festa. E agora somo duas almas se entrelaçando, pouco a pouco a cada segundo que se passa, a cada segundo sinto ainda mais perto sua respiração, seu coração bater, seu piscar, e ah.. aquele sorriso branco como a neve, delicado como a flor de lótus e tão essencial quanto meu respirar. Mas mesmo assim, estou com medo, medo de dar dar certo e eu não ser o suficiente, eu espero, não, eu quero, melhor, EU VOU SER o motivo de seus sorrisos no dia a dia. Eu queria gritar ao mundo 'é ela, ei mundo eu a amo! Por deus só preciso dela' mas não consigo ainda, meu silêncio ainda reina, mas em breve ele há de cessar. E assim lutarei até onde eu puder ir, so para ter o seu sorriso de neve pela manhã e ao anoitecer.

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