quarta-feira, 4 de junho de 2014

Floresta de concreto

Olho pela janela, vejo uma mata dentro de uma cidade, o que acontecera com nossa linda fauna? Os homens a matarão para construir tua cidadela, e acabar com toda a beleza dela? Seria isso? Por que ó pequeno beija-flor fugistes de mim, que males causei eu a ti? Desculpe-me se meus ancestrais te reprimiu, se os trancou em um pequeno quarto e jogou a chave fora, eu irei atrás dela, tu que és a mais bela, mereces ser liberta. Ó grande rei da selva, tu, grande leão, que eras tão grande e agora se afugentas em meio aos poucos matagais que nos restam, tu que se esconde com medo, que se esconde com receio, que se esconde para sobreviver, eu estou igual a você. Eu este pequeno rato, que vive em meio aos matagais urbanos, as casa que são minhas campinas, os prédios minhas arvores, os postes de fiação são meus cipós, e eu como voce beija flor estou preso, preso a uma sociedade capitalista, e me escondo como você rei, pois não tenho segurança, tudo foges de mim, segurança, minha liberdade, meu bem querer.

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